segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

afta

.
tenho
uma poesia
rósea que irrompe
as gengivas e arranha
os dentes.........na língua
uma auréola ansiosa
que me engole
em branco
tenho
.

20 comentários:

Georgio Rios disse...

Suave a poesia que emana destas palavras!!!

Carleto Gaspar 1797 disse...

Kanon

omnia in uno disse...

poema em forma de boca
da boca que forma poemas

arder é mesmo irresistível!
beijos!

pat werner disse...

a estomatologia serviu pra alguma coisa!

Adrianna Coelho disse...


adorei essa poesia exposta!

p.s. nunca tinha pensado em afta, a não ser pela dor...

Anônimo disse...

essa deixa qualquer estudo sobre
a periodentite no chinelo !

acidez estomacal
resultado
poética
do fluor
mentolado.

:]

Átila Siqueira. disse...

Que interessante a sua poesia, gosto sempre de vir aqui ver sua arte, e hoje vi um belo diálogo entre palavras e a disposição das letras na tela. Muito bom.

Obrigado pela visita no meu blog.

Um grande abraço,
Átila Siqueira.

Cosmunicando disse...

cheguei antes que secasse...

=)

pat werner disse...

Padmaya, chegou a tempo!

bjo

pat werner disse...

Pavitra,

poema em erupção,
depois que irrompeu
percebi um quê de
"metamorfraseando"!

bjo

André disse...

Sem palavras ...
Beijo

Bruna Assagra disse...

Bismute nela....

Carleto Gaspar 1797 disse...

Símias de Rodhes se inspirou aqui para escrever seu poema "o ovo"

Clara Mazini disse...

Acabou de construir um sorriso em mim!

Anônimo disse...

rosa.

Anônimo disse...

Poutz Pati,
que maneira a sua torcida! Fico feliz qu etnha se amarrado no poema, sabe como é né?!

Irado o poema, hein. Símias de Rodhes tá boladaço!

Anônimo disse...

Patrícia, tem aí um convite:

POESIA LIVRE, A LÍNGUA SOLTA E O TSUNAMI POETICO DOS BUEIROS DA LAPA DE MANOEL BANDEIRA. Boca livre poética em auto-gestão; organização (DES)organizada. Ordem na desordem quinta-feira SIM! no BECO dos CARMELITAS, no. 9 Próximo: 11 de Dezembro.

Estarei lá a partir das 21:30h/22h. Não faço parte do grupo mas costumo ir com frequência, sou platéia, mas o microfone está sempre aberto aos poetas.
abraços.

Anônimo disse...

Afta como unha "cravada"
Na dor da perda de um amor
Sintetisar é a regra
A excessão é você
Logo, és minha afta

Anônimo disse...

Pq a exceção é uma excessão?
Adorei!

Anônimo disse...

Sugiro ao anônimo acima, umas aulas de língua portuguesa para aprender a escrever, no mínimo, de forma mais digna