bailarina de entraves: desencontro

domingo, 30 de novembro de 2008

.
nado,

impermeável é o tempo
desenhando caramujos
nos ladrilhos quebrados
.

Átila Siqueira. disse...: Adoro os teus poemas, moça. Tem um ar de mistério que muito me agrada. Acho que sua poesia tem um toque neo-surrealista que é inspirador.

Um grande abraço,
Átila Siqueira.; 30 de novembro de 2008 às 18:43
Cosmunicando disse...: o tempo... se ao menos ele flutuasse só na superfície.

beijos ;-); 30 de novembro de 2008 às 19:42
omnia in uno disse...: nada,
o tempo é permeabilidade
e sugere-se na espiral
- frágil ladrilho, a casa
de caramujos.; 1 de dezembro de 2008 às 04:56
Clara Cavour disse...: o ladrilho conta o tempo lá de fora.; 1 de dezembro de 2008 às 06:33
Anônimo disse...: Se nada, os ladrilhos são uma piscina. Impermeável é a touca que envolve a cabeça.. o tempo então está na cabeça, no pensamento enquanto nada. Que tempo? Passado? Presente? Futuro? Sonho? Realidade? Acho que nem você sabe ainda..

Caramujos.. hm.. não me arrisco a tentar desvendar isso.. serão vários, ou 1 só? que vai se repetindo..; 2 de dezembro de 2008 às 08:16