estou presa. não há nada pra ler a não ser uma plaquinha com letras minúsculas gritando: segundo a lei 21.039 apenas o chapeleiro tem a chave mestra. estou prestes a virar poço. suo fobia e bóio fundo. olho entre as frestas do metal e enferrujo, só me resta o espelho imundo. nas imperfeições da poeira, ouço um coelho a repetir: a metafísica é oca, a metafísica é oca. interfone mudo, botões surdos. espero, conto até vinte. no canto, uma sacola de drogaria perdida e dentro uma pílula, do dia seguinte. rosa choque, não hesito, junto saliva, engulo. é como dançar fábulas amanhã. adormeço, sonho com trompas, copas e avós sofridas. acordo Alice no sétimo desandar.
Creationship Beyond This Reality
Há 4 anos
19 comentários:
mentografia de uma piscina
vazia de águas noturnas:
a única saída é pelo ralo.
adorei esse "aliciamento" !! deliciante!
um beijo.
a cada dia
seguinte de
outro dia
seguinte
de uma noite
anterior que
a posteriori
sempre antecipa
a fuga do dia
que antecedeu
o futuro do
passado -
ou acontece
que priore
recheia vazios
quando se afirma
nada.
pirei nisso aqui...
você sabe usar palavras pra causar sensações...
a presa que se preza
não tem pressa
desrepresa suores
e se deixa cair...
ah, but there is no spoon
menina, isso ficou demais... claustrifiquei.
incrível!
(...)
mais uma vez
(...)
Espera que vou rebobrar a fôlego
(........)
....
Que loucura hein? Adorei, viajei no seu texto. E a metafísica de fato é oca, embora difícil, ou impossível de se escapar dela.
Adorei.
Um grande abraço,
Átila Siqueira.
muito foda.
voltarei.
hábraços e hápernas, douglas.
Bom demaaaaaaaaaaaaaais!
Acho que esse elevador tem quantos cantos quisermos ... ao mesmo tempo sempre se está no meio ... e estão no poço as melhores fotos ... (!!??)
to mal!
incongruencias cognitivas
deslexia por uso rolongado de substancia profunda
tempo tempo tempo
ampulhetas enterras ao redor da areia
lixivia pro fluxo
da desrotização de condutas
quando enguiça
a quem recorre
por que evapora
se nunca chove
chaves candelabros bolsos
confusos personagem
de ambiguos baralhos
saidas em circulo
um desfecho ao contrario
um chá quente para as mãos
um desabotado dicionario
um aviso e um pente
alice saiu do buraco
e o coelho morreu na enchente
(a leitura nos da um afago qdo soa surpeendente)
valeu paty muito bom....
desrobotização
e o coelho que se apegou a cartola
morreu levado na enchente
Adorei sim o seu texto, e obrigado pela visita. Passa lá no meu blog que tem post novo.
Um grande abraço,
Átila Siqueira.
comentário de um
fulano di tal
traduz todo
o caos
do baralho
que cortei,
humildemente.
incrível, fulano! quem é? fredin? ou drope?
Menta, querida, vim agradecer a visita lá no meu blog. Fico feliz que tenha gostado da sinopse do meu livro.
Para comprá-lo, eu creio, se tudo der certo, que ele estará disponível a venda a partir da próxima segunda feira. Bom, assim que ele estiver a venda eu te falo exatamente onde encontrar, porém, eu estou aconselhando as pessoas a pedir nas livrarias por encomenda, tipo livraria leitura, por exemplo. Se encomendar com todos os dados (dados que eu ainda vou te passar) eles arrumam o livro para ti.
Muito obrigado pelo interesse no meu livro, eu fico muito feliz que alguém tão especial tenha se interessando pelo meu humilde livrozinho.
Um grande abraço,
Átila Siqueira.
Que isso hein!!!
Bombando!!!
Coloca texto novo, por favor, estou com saudade de ler a tua bela arte.
Um grande abraço,
Átila Siqueira.
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