sexta-feira, 21 de agosto de 2009

caminho de casa

.
espelhos sempre foram túneis
compridos de atravessar
escuros vestidos de vidas
atrás
do encanto onde encontro
o botão perfeito para costurar
lembranças de outras peles,
janelas e mães.
latente verdade que atrasa,
flerto com os reflexos
e a metafísica esconde
o olhar que eu tinha para o caminho de casa.
.

4 comentários:

Carleto Gaspar 1797 disse...

Pensei bastante no que comentar mas esse primeiro verso e os seguintes não me deixam dizer nada...

espelhos sempre foram túneis
compridos de atravessar
escuros vestidos de vidas
atrás
do encanto onde encontro
o botão perfeito para costurar
lembranças de outras peles,
janelas e mães.
latente verdade que atrasa,
flerto com os reflexos
e a metafísica esconde
o olhar que eu tinha para o caminho de casa.

Simplesmente uma Obra-prima

Lepz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lepz disse...

tentei fazer uma piadinha num comentário anterior, mas apaguei que é pra não deixar dúvidas de que gostei muito [não sou neurótico, não!]

;)

Clara Cavour disse...

Lindo, lindo. e saudades.