domingo, 30 de novembro de 2008

desencontro

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nado,

impermeável é o tempo
desenhando caramujos
nos ladrilhos quebrados
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5 comentários:

Átila Siqueira. disse...

Adoro os teus poemas, moça. Tem um ar de mistério que muito me agrada. Acho que sua poesia tem um toque neo-surrealista que é inspirador.

Um grande abraço,
Átila Siqueira.

Cosmunicando disse...

o tempo... se ao menos ele flutuasse só na superfície.

beijos ;-)

omnia in uno disse...

nada,
o tempo é permeabilidade
e sugere-se na espiral
- frágil ladrilho, a casa
de caramujos.

Clara Cavour disse...

o ladrilho conta o tempo lá de fora.

Anônimo disse...

Se nada, os ladrilhos são uma piscina. Impermeável é a touca que envolve a cabeça.. o tempo então está na cabeça, no pensamento enquanto nada. Que tempo? Passado? Presente? Futuro? Sonho? Realidade? Acho que nem você sabe ainda..

Caramujos.. hm.. não me arrisco a tentar desvendar isso.. serão vários, ou 1 só? que vai se repetindo..