quarta-feira, 23 de julho de 2008

bainha de mielina

Ondulada textura do arrepio que transborda a fronteira em suspiros largos. aperta o dorso, inibe o passo. frio é o sopro que desmancha o laço. fita os lábios, chama a medula pra dançar, invade a trama e repousa em seu lugar. rosa é o veneno da bailarina, desperta a formiga que adormece a pele. abriga o fluido, sementes de romã expele. voa e volta a provocar.

3 comentários:

Daniel Basilio disse...

"voa e volta a provocar"
Eterna recorrência... que coisa, né?!
Lindo, Pat!
Beijoos

Anônimo disse...

lindo lindo patylaine...

Cosmunicando disse...

simplesmente belo... inusitado.
Gosto muito do que tenho lido aqui, e esse talvez o meu preferido.
Você escreve muito, parabéns!
bjos