segunda-feira, 16 de junho de 2008

quando fui outra


O eco da sonoridade denuncia a gentileza estranha das palavras cantadas no cânone retrógrado. marcando o compasso dos comentários, desvendo elogios ocultos nas formas desnudas de seus heterônimos. ainda que anônima, a excitação devasta minha ignorância erudita, ressuscita o criador da dialética, grito: onde está a ode neste canto? o cumprimento do marechal, a reverência deslumbrada, tudo me (des)constrói, destrói. desprendo-me, encarno nestes versos surdos. quando fui Helena ou Matilde, todas em uma,
outra.

3 comentários:

Carleto Gaspar 1797 disse...

Estamos juntos
em todos os cantos
em todas as canções
Ó musa dos meus
ventos dos meus
mares

Erecteu disse...

Arte com menta,
coincidência!
Erecteu assenta,
gosto da essência.

Daniel Basilio disse...

Tudo lido!
Já era hora de reaver
a poesia mentolada.
Cansei da amarga,
voltei ao melífluo!