sexta-feira, 27 de junho de 2008
entropia
Estranho transtorno deste corpo
Roxo, desconhecidamente, roxo
Arde com o frio do esôfago
Espera a catástrofe
Desordem térmica do medo
Das cores impossíveis
Atravessa o vazio do espelho
Arranha a catarse
Inacabado curta do fim
Branco, impossivelmente, branco
Treme e sai de foco
Estende a estrofe
Cianótica palpitação do tempo
Cala a clareza
Ansiedade preta
Roxo, desconhecidamente, roxo
Arde com o frio do esôfago
Espera a catástrofe
Desordem térmica do medo
Das cores impossíveis
Atravessa o vazio do espelho
Arranha a catarse
Inacabado curta do fim
Branco, impossivelmente, branco
Treme e sai de foco
Estende a estrofe
Cianótica palpitação do tempo
Cala a clareza
Ansiedade preta
sexta-feira, 20 de junho de 2008
segunda-feira, 16 de junho de 2008
quando fui outra
O eco da sonoridade denuncia a gentileza estranha das palavras cantadas no cânone retrógrado. marcando o compasso dos comentários, desvendo elogios ocultos nas formas desnudas de seus heterônimos. ainda que anônima, a excitação devasta minha ignorância erudita, ressuscita o criador da dialética, grito: onde está a ode neste canto? o cumprimento do marechal, a reverência deslumbrada, tudo me (des)constrói, destrói. desprendo-me, encarno nestes versos surdos. quando fui Helena ou Matilde, todas em uma,
outra.
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